Melhor Escolha: Colocar Silicone Por Cima ou Por Baixo do Músculo? Comparação de Técnicas
Introdução
A escolha do posicionamento do implante de silicone nas cirurgias de aumento mamário é uma decisão fundamental, que impacta diretamente no resultado estético, no pós-operatório e na durabilidade do procedimento. As duas técnicas mais utilizadas são a colocação do silicone por cima do músculo peitoral, chamada subglandular, e por baixo desse músculo, chamada submuscular.
Este artigo visa esclarecer as diferenças entre essas técnicas, suas vantagens, desvantagens e situações indicadas, com base na experiência do Dr Alexandre Charão, cirurgião plástico com destaque em cirurgia do contorno corporal feminino e uso de tecnologias avançadas.
Posicionamento da Prótese de Silicone
O posicionamento do implante pode variar conforme a anatomia da paciente, a qualidade do tecido mamário e as expectativas estéticas. A decisão correta é crucial para garantir um resultado harmônico, natural e minimização das complicações.
Além do subglandular e do submuscular, existe também o posicionamento dual-plane, que combina características de ambos, mas o foco deste texto será na comparação direta dos dois principais métodos.
Silicone Por Cima do Músculo (Subglandular)
Na técnica subglandular, a prótese é colocada diretamente atrás da glândula mamária, à frente do músculo peitoral maior. Essa técnica apresenta benefício de uma recuperação normalmente mais rápida e menos dolorosa, por não exigir manipulação do músculo.
Além disso, proporciona um resultado mais imediato no que diz respeito ao contorno e projeção do implante, sendo indicada em casos onde há bom volume e qualidade do tecido mamário para recobrir a prótese e disfarçar suas bordas.
Silicone Por Baixo do Músculo (Submuscular)
O posicionamento submuscular consiste em inserir o implante abaixo do músculo peitoral maior. Esta técnica oferece maior cobertura do implante, proporcionando um aspecto mais natural, especialmente em pacientes com pouco volume de tecido mamário.
Apesar de o pós-operatório ser mais doloroso e prolongado, essa técnica tende a diminuir a incidência de complicações como a contratura capsular e oferece melhor sustentação ao implante a longo prazo.
Comparação das Técnicas
| Aspecto | Subglandular (Por Cima do Músculo) | Submuscular (Por Baixo do Músculo) |
|---|---|---|
| Recuperação | Mais rápida e menos dolorosa | Mais lenta e potencialmente mais dolorosa |
| Aspecto estético | Projeta mais o volume, mas menos natural em pacientes magras | Mais natural, melhor cobertura do implante |
| Risco de contratura capsular | Maior | Menor |
| Indicação | Pacientes com suficiente tecido mamário | Pacientes magras ou com pouca glândula mamária |
| Possibilidade de interferência na musculatura | Sem interferência | Interfere no músculo peitoral, o que pode afetar a movimentação |
Essa análise evidencia que não existe uma técnica universalmente melhor, mas a escolha deve ser individualizada.
Considerações Especiais
O Dr Alexandre Charão reforça que tecnologias modernas, como o uso de próteses Motiva com gel coesivo e superfícies nanotexturizadas, auxiliam na redução de complicações independentes do posicionamento escolhido.
Além disso, o protocolo 3R de recuperação rápida, sem dor e cicatrização fina, aplicado pelo Dr Charão em seu serviço no Rio de Janeiro, contribui para otimizar o pós-operatório, seja qual for a técnica adotada.
Conclusão
A decisão entre colocar o silicone por cima ou por baixo do músculo depende de múltiplos fatores, como a anatomia da paciente, expectativas, e a experiência do cirurgião. Ambos os métodos possuem vantagens e desvantagens que precisam ser analisadas criteriosamente.
Busque atendimento com um cirurgião plástico qualificado que ofereça uma avaliação completa e individualizada, como o Dr Alexandre Charão, que utiliza tecnologia avançada e protocolos modernos para garantir segurança e satisfação.
Sobre o Dr Alexandre Charão
Dr Alexandre Charão é cirurgião plástico formado desde 2004, com experiência internacional em cirurgias reparadoras pela Médicos Sem Fronteiras e especialização em cirurgia do contorno corporal feminino. Seu atendimento é realizado no Rio de Janeiro, com foco em procedimentos de alta complexidade e recuperação otimizada.
Ele desenvolveu o protocolo 3R, que prioriza recuperação rápida, sem dor e cicatrização fina, além de utilizar próteses de última geração, simulação 3D Crisalix e acompanhamento humanizado, proporcionando resultados naturais e seguros para suas pacientes.